esta solidão, obstinada e fria
faz-se convidada dia a dia
parece disposta a tudo,
deixa-me com sentimento estranho
enche-me os olhos de água
e saudades sem tamanho
morrendo a cada momento
- de mágoa
teimosa solidão que nunca me
abandona
que se funde nas minhas horas
e tenaz me aprisiona
cava a sombra dos meus olhos
sinto-a na minha respiração
dou-me conta dos seus intuitos
perversos
impõe a dor nos meus versos
é labirinto na minha mente ferida
onde não existe agora mais
- que saudade!
e um relógio sem ponteiros
que esqueceu tempo e idade
só um tanto d' amor e riso restaram
e a poesia que me dá a mão
e arrepia meu corpo de paixão
por ela.
natalia nuno
imagem pinterest
"A poesia que me dá a mão
ResponderEliminare arrepia meu corpo de paixão
por ela.:
Olá, querida amiga Natália!
Assim acontece.
Ela é nossa melhor amiga.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Grata querida Roselia. Bom dia para ti, sê feliz. Beijinho
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