Que lonjura! tempo desmedido,
tempo em que era jardim
o pensamento voa,
até esquecer-me de ti
e de mim, e
não há dor que não doa
acendem-se luzes na rua
por enquanto ainda lembro
o dia em que fui tua.
que dia é hoje?
- de saber abro mão!
é mais um que me bate à porta
a dar lugar às sombras
sonâmbulo, caído anda
o coração.
meus olhos não sentem mais
que o ar,
meu corpo cascata de sede
dia a dia a melancolia,
só as sombras têm lugar!
natalia nuno
imagem pintarest
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