esqueci de como eram livres
as águas do rio
esqueci que as ramagens
davam sombra
esqueci a harmonia ardente
da tarde
trago a vida por um fio
trago fé, que a primeira estrela
da noite me aguarde
fiquei de asas estendidas
entre dois mundos
o passado e o presente
duas realidades diferentes
vividas...
esqueci o despertar da rapariga
esqueci as borboletas
beijando as flores,
a cantiga antiga
e até velhos amores
esqueci o pássaro que canta
do ramo mais alto,
esqueci a nuvem coroando o monte
sou uma sombra em sobressalto
vento de outono no horizonte
esqueci a plenitude azul
das águas do mar
esqueci até o verbo amar.
natalia nuno
homenagem à minha prima
amiga, que presentemente
não me conhece.
imagem do pinterest
esqueci a plenitude azul
ResponderEliminardas águas do mar
esqueci até o verbo amar.
Boa noite de domingo, querida amiga Natália!
Os versos acima são de uma tristeza imensa. Se nos esquecemos das belezas da visa, todo é triste ao nosso redor.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos