o sopro que sobra, a esperança
que nego, a lágrima persistente,
tiram-me o sossego
só o sonho, a tudo isto faz frente
os sentidos sofrem ameaça
e a memória é maré que passa
já tudo é inimigo
solidão sem trégua,
a vida tarde que adormece
tristeza a cada nova inspiração
contudo, ainda pulsa o coração
mas a memória esquece.
o esquecimento torna-se adulador
embora poderosa a lembrança
e a esperança
e assim, nem vencido, nem vencedor.
longo se faz o dia
a alma alquebrada
uma canção à lonjura e
o amor fecha a porta, deixa-a bem fechada
chegará então a hora da partida
sou matéria de colheita,
mas nego... nego o adeus à vida,
quando anda a morte à espreita
natalia nuno
imagem do pintarest
Querida amiga Natália, bom dia de Paz!
ResponderEliminar"O amor fecha a porta, deixa-a bem fechada".
Sorte a nossa temos nossa porta do coração, corpo e alma fechados pelo amor.
Assim, morreremos com ele trancago em nós.
Estaremos amorizadas.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos