a palavra salta-me da boca
com a certeza de que nada a aguarda
sai como o vento
e arrepende-se não tarda,
não me reconhece
nada sabe das minhas vitórias
nem dos meus fracassos,
nem das memórias
tão pouco dos meus passos,
nem sonha que a recebi
como herança
quando era bem criança,
quando o pião rodava na mão
e às escondidas brincava
e lia livros para todas as idades
e já me olhava
- a folha branca do papel,
e inquieto, batia meu coração.
que saudades de então!
natalia nuno
rosafogo
Aa palavras nunca esquecem quem as ama. Mesmo que venham de muito longe, ou demorem a chegar trazem sempre uma cumplicidade surpreendente. Vai ver que nunca lhe faltarão.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Grata pela sua presença amiga Graça e pelas palavras, é um privilégio recebê-las.
ResponderEliminarBoa semana!
Beijinho