vagueia a memória numa rajada de vento
até ao último suspiro, até ao esquecimento,
restam as palavras que invento
foi a vida ora tranquila
ora triste e incerta
rotineira, e ainda assim tão fugaz
como vento que me desperta
me atira para parte incerta
de onde fugir, não sou capaz.
final tortuoso, onde deixei de ser
para apenas parecer.
e o vento murmura para si
«lamento mas esta estrada abrupta é para ti»
ecos vazios ao relento
e cá dentro, um perfume de ansiedade
e a bater, um coração de saudade.
nnuno
Um poema fabuloso! Obrigada pela partilha :)
ResponderEliminar.
Um paraíso dentro do meu pensamento
.
Beijos. Votos de uma excelente semana.
Olá, querida amiga Natália!
ResponderEliminar"foi a vida ora tranquila, ora triste e incerta, rotineira e ainda assim tão fugaz"...
Muitas vezes, não emos força suficiente para iniciarmos novos rumos e nos tornamos escravos da rotina sem graça.
Um poema de vida...
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Grata pelo vosso carinho, bem hajam
ResponderEliminarGrande beijinho amiga Cidália e amiga Roselia.