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anda a cotovia nos trigais,
ando eu contemplativa
e as andorinhas nos beirais
numa roda viva...
respiro o aroma campesino
nuvens agrupam-se rendilhadas
viver de saudade é meu destino
que me traz recordações tão delicadas
neste idílio enamorada
lembro os campos da minha terra
a frescura e a fragrância
que pela aldeia se espalha
lembro a criança a jogar à malha
trago uma lágrima furtiva
desperta em mim um sublime sentimento
sinto-me viva...bem viva
mas a saudade às vezes é tormento.
natalia nuno
a convite da estimada amiga Roselia Bezerra, a quem agradeço, este é o 3º poema com que homenageio o dia da Poesia. A imagem também me foi cedida pela amiga.
Querida amiga Natália, bom dia de Primavera!
ResponderEliminarVocê frisou a mulher contemplativa.
Que bem observado!
Ela se deixa envolver pela natureza linda onde os elementos você foi colocando e embelezando o poema: a cotovia, as adorinhas, os aromas campais, os odores típicos.
A saudade, a nostalgia vêm das lembranças e, junto, a lágrima que rola furtiva...
Você leu como ela se sente. A poetisa entra no eu poético da personagem. Lindo demais!
A saudade é mesmo um grande e doloroso tormento de quem ama de verdade.
Muito obrigada pela linda mensagem e participação! Amei.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima
Fico feliz com tuas palavras amigas, ainda bem que é do teu agrado.
ResponderEliminarTem um óptimo dia amiga Roselia.
Beijinho
Linda inspiração campesina.
ResponderEliminarBela tua participação,Natália!
beijos pra ti e Roselia! chica
Obrigada amiga Chica, feliz por te agradar o poema.
ResponderEliminarBeijinho desejando-te saúde e tempos felizes, tens aí uma estação que eu adoro, o Outono, belíssima para nos inspirarmos, por aqui apenas uma Primavera um pouco envergonhada, o frio ainda aparece tal como o vento nada agradável, porém os campos já se apresentam floridos
Um poema fascinante. Parabéns pela partilha!!
ResponderEliminar.
Ela chegou para nos encher de energia...
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Beijo. Boa tarde.
Um lindo canto da saudade Natalia, que por vezes entoo vivendo numa cidade de ferro e aço. Os meus verdes campos, meus passarinhos. Há uma saudade enraizada e que me faz ora triste, ora feliz de ter o que recordar.
ResponderEliminarBeleza sua inspiração nesta saudade ornando este belo projeto da Rosélia..
Carinhoso abraço e feliz fim de semana e vamos para quarta semana a espalhar poesia.
Obrigada Cidália foi um prazer a sua visita.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinho
Boa tarde amigo Toninho, obrigada por vir visitar este meu blog, de facto quem nasceu junto da natureza e mais tarde se afastou, nunca esquece o bem que teve em criança, poder fruir tudo o que ela nos oferecia. Eu, ainda viajo muito de autocaravana, gosto de visitar as nossas aldeias de xisto, os nossos castelos situados em vilas pequenas, e ter tanto para recordar é óptimo, pena que os nossos tenham partido, às vezes dói a visita e sentirmos a sua ausência. Mas é a vida meu amigo, tudo passa.
ResponderEliminarDesejo-lhe bom fim de semana, e retribuo o abraço com amizade.
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