debandar pelos campos
abrirmos os braços de par a par
assim ficarmos até ao ocaso
pouco a pouco à solidão renunciar.
quero ser livre como a neve ou o vento
como criança que não nasceu ainda
quero voltar a viver o momento
de ser bem vinda!
não quero morrer de peito oprimido
quero assistir ao nascer do dia
pleno de claridade
abrasar-me de amor, e viver a saudade.
com silenciosa humildade deixar-me ir
a sol descoberto, e o vento ondulando
e as portas à aurora abrir
enquanto adormeço te olhando
companheiro da minha aventura
fomos tecendo uma imensa teia
como quem sonha,
vida com ternura, mas, nem sempre
risonha.
olha as nossas pegadas,
porque o tempo vai-te ser negado
a vida fica inquieta, as bocas caladas
não somos mais botões por abrir,
nem conheceremos mais o estalar da primavera
em silenciosa humildade nos deixamos ir
errantes, perdidos, na dureza da morte
que nos espera,
natalia nuno
rosafogo
imagem pinterest
Poeticamente perfeito. Fascinante de ler
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boa noite de sábado, querida amiga Natália!
ResponderEliminarenquanto adormeço te olhando
companheiro da minha aventura
Bonito momento, amiga.
Cumplicidade perfeita, o cuidado do amado do nosso 💙 é lindo.
Amo suas poesias.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraternal
😘🕊️💙💐
A ilustração é elegante e perfeita...
EliminarTão belo, nostálgico e sentido.
ResponderEliminarO inverno da vida não é fácil, vamos muitas vezes, encontrando forças para caminhar, nas memórias e doces recordações de quando tudo era Primavera.
Beijinhos