estendo a colcha de renda
sobre a cama
ouço o bater do coração que te ama
os lençóis estão frios
e o poema ainda mal começou
inconformado com sonhos vazios,
angústia me causou.
dizendo-me baixinho:
segue, e deixa-me p´lo caminho!
um gosto amargo aflorou-me à boca
quase morri por coisa tão pouca.
ás vezes é um verso que desaba
por um motivo qualquer,
logo o poema não acaba
queda-se em mim a sofrer.
se o amor já não arde
foi-se o tema, já é tarde!
natalia nuno
rosafogo
Simplesmente maravilhoso, deslumbrante de ler
ResponderEliminarComprimentos
Boa tarde de serenidade, querida amiha Natália!
ResponderEliminarAinda bem que o Amor sempre lateja e arde em nós e a poesia não tem fim.
Tenha um filal de semana abençoado!
Beijinhos com carinho de gratidão
Aqueceu algo que andou tão frio aqui dentro.
ResponderEliminarObrigado Natalia!