a esperança já pouco me aquece a mão que escreve, as palavras ficam na fronteira da solidão, e eu respiro devagarinho para não me perder p´lo caminho... vou olhando dentro de mim, procurando sonhos de vela acesa, já não tenho a certeza se a minha pele era de marfim, vem-me o desejo romântico de voltar atrás, cerro os olhos e por momentos sou capaz, estranha fantasia, quantos anos passados, escritos alguns versos de pouca valia, e vem-me à lembrança o pulsar do tempo, a aceitação da vida, tudo o que me traz saudade, as noites de luar que me faziam sonhar, as folhas rasuradas com palavras de amor bordadas, nesse tempo em que o amor era chama, canto e desencanto, tempo sem prazo que prometia ser eterno por acaso... entre mim e estes anos há memórias de cristal, que durarão pra sempre, de pedra e cal, a suavizar os meus dias...
Texto poético que me deliciou ler.
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Cordiais saudações
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boa noite de paz, querida amiga Natália!
ResponderEliminarVamos respirar devagarzinho para termos intimidade de nós mesmas, sem nunca nos perdermos pelo caminhar.
O Amor é chama viva ainda que no desencanto.
Muito lindo seu poema!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho e gratidão