prendem-me os sonhos
mas são apenas sonhos
já de futuro nebuloso, e dias
pouco risonhos
um certo medo, relutância,
já tudo fica à distância, mas
para este meu coração fantasista,
tudo são espinhos de brandura
é como se tudo ainda exista.
como um mar, de gratidão e ternura
vasto, de paz onde me afundo,
onde a saudade crepita
e a vida ainda por mim grita,
relembro ainda a silhueta de menina
como é bom a dor de lembrar
no baloiço, tão pequenina a baloiçar
com o sol à beirinha
e flores a nascer ao lado
e pela tardinha o sonho se avizinha
como um pássaro alado.
memórias da primavera
sonho ainda por agilidade
da vida já pouco se espera
levo-a comigo na saudade.
natalia nuno
rosafogo
Olá, Natália
ResponderEliminarCruzar-me com os teus poemas, Natália, foi como encontrar um oásis depois de atravessar muitos desertos. Confere-lhes tonalidades e fragrâncias que nos transportam para outras dimensões onde a poesia é rainha!
Tudo de bom para ti e os teus
O sempre amigo, João.
Como sempre, um poema fascinante de ler.
ResponderEliminar.
Abraço de amizade.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá João
ResponderEliminarFeliz com a tua visita que agradeço de coração, és um amigo que não esqueço, as tuas palavras muitas vezes me tiraram o cinzento dos dias, e a presença obscura da solidão, e me deixavam mais lúcida e menos inquietante o pensamento.
Agradeço-te muito e desejo que estejas e sejas sempre muito feliz!
Há muito que não vou ler as tuas quadras, sou uma amiga ingrata, mas a verdade é que estou um bocadinho cansada e já deixei para trás muitas páginas onde partilhava há muito, e então agora ando um pouco mais devagar, prometo que irei ler-te.
Meu amigo de sempre, um abraço, saúde.
Obrigada Ricardo, pela leitura e apreço
ResponderEliminarBoa semana
um abraço