agarram-me pelo braço...e eu, e as recordações fugitivas do tempo... o coração dando asas ao desejo de atravessar a fronteira, ver de novo os instantes que alguma vez amei, os pássaros avisam-me que a memória tem de ser audaz, capaz de fugir ao tempo que me rouba o meu mundo, que hipnotiza minhas horas...este tempo que é anjo e demónio que me vigia em qualquer canto onde me abrigo, a maior parte das vezes me deixa criança confusa, que não distingue o sonho da realidade...então, deixo o pensamento ganhar asas, levantar vôo e, aguardo que o sonho me abrace...
Uma linda prosa que nos encanta! Adorei! beijos, chica
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