pela friura da vidraça olho vagamente o céu azul, leve bordado a branco, como quem desperta dum sonho... é manhã, entre a realidade e a memória consumida ouço o palpitar do mundo nas papoilas que gritam feridas pelos ventos agressivos... pressinto no vai vem dos pássaros que flutuam na minha retina a querer ocultar-se, que o instante, não e uma dávida de amor e, o mundo fica trémulo num vôo retido à espera que passe a hostilidade entre os homens, enquanto os meus dedos febris procuram a pomba branca e um raminho de oliveira repetindo palavras na solidão da hora...
Tão lindo,Natália. Deu pra imaginar a cena...Adorei! bjs, chica
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