há lugares dentro do peito
que não são rio nem mar
são o ninho onde me deito
até que o coração decida amar
e o que me sobra de alegria
não é rio nem ribeiro
é lembrar-te dia a dia
lembrar-te o tempo inteiro
trago uma força desmedida
uma força que é bem forte
flui o tempo, com ele a vida
o sonho me sustenta esqueço a morte.
tão estranho meu coração
só lhe importa a liberdade
nos meus olhos a comoção
de ceder à saudade.
há lugares dentro do peito
que não são rios nem mar
são onde o coração desfeito
aberto ao amor, a esperar...
cantavam nele pássaros loucos
hoje de asas partidas
levo a saudade aos poucos
trago as ilusões perdidas.
já a noite desce branda
regressa o pensamento saudoso
logo o coração acalanta
o teu chegar silencioso.
natalia nuno
6/1976
imagem pinterest
há lugares dentro do peito
ResponderEliminarque não são rio nem mar
são o ninho onde me deito
até que o coração decida amar
.......
Palavras para quê? Sublime fascínio poético. Todo o poema é magistral mas esta quadra é sublime
Feliz fim de semana
Grata Ricardo, pelas visitas aos meus poemas, agora um pouco mais restabelecida da saúde, irei também com prazer, visitar alguns amigos.
ResponderEliminarBoa semana
um abraço
Grata pela sua visita Lisa, desejo-lhe boa semana...visitei o seu Blog, li um pouco dos temas, e achei interessante, assuntos que devem ser lidos por gente jovem, tem nele bons conselhos, parabéns.
ResponderEliminarBeijinho