sábado, 3 de outubro de 2020

terno o orvalho...

terno o orvalho da madrugada quando o amanhecer ainda não é...e o sonho vacilando se desfaz em nada, logo que a realidade em nós assenta o pé...escuta meu coração e, a mensagem incessante que te passa meu olhar a cada instante...quebraram-se as nuvens, o chão ficou molhado de giestas, imóveis os pássaros no vidro quebrado dos meus olhos, permanecem ainda na memória d'outras primaveras,os sonhos, com a amarga dor do que não volta. a juventude envelheceu subitamente,desde então és a luz que de mim não despega,o fogo das noites em que nos olhávamos com amor, que era tudo que a gente precisava e, que nada poderá apagar nem o esquecimento. natália nuno rosafogo

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