ouvindo o rumor do vento
e o eco do choro dos salgueiros,
as memórias vindas de longe
um labirinto de sombras na mente
o espelho do rio de água transparente
que corre no açude...
um arco íris amiúde,
com seu poder sedutor
dá conta das carências
que só meu coração sente
e com ternura arranca do meu rosto
esta máscara nele gravada
onde me sinto aprisionada.
a negritude me envolve
no crepúsculo
deste entardecer, o dia a desaparecer
e a minha imaginação caindo no vazio
sem luz, sem norte
no coração o frio
vertendo a dor de cinzento
tal como este inverno que entra por mim adentro.
natalia nuno
rosafogo
A mesma melancólica beleza de sempre, nos teus poemas, Natália!
ResponderEliminarO teu outro blog estava parado há muito, não me foi fácil dar com este.
Deixo-te um abraço grande, amiga!
Que querida Maria João, és uma amiga que jamais esquecerei a quem me afeiçoei, pela grandeza da escrita e também pela pessoa que és, com uma palavra amiga desde sempre. Foste sempre a maior Poeta, de todos os que vim conhecendo, e fico triste quando sei que não andas bem de saúde. Mas olha amiga adorei este teu comentário, deu.me a possibilidade de lembrar os 1ºs tempos por aqui com saudade. Continuo sempre a ler tudo o que partilhas, adoro a teus sonetos.
ResponderEliminarUm grande abraço Mª João
desejo que te encontres melhor.