canto a ventura da esperança
que inda me cabe,
mesmo que nos meus olhos
passe
um ribeiro de incertezas,
derrama-se no peito a ternura,
e a saudade é ramagem embaciada
onde também mora a brisa e a frescura
do vento,
e até meu destino atento
olha-me na corrida que faço com brio
mesmo que ao redor dos olhos,
leve sombras do estio.
perdi os lírios do rosto,
na vida atrás de mim,
na abulia da espera,
no sonho que se esfumou,
ainda assim, de rosto invernal,
e sombrio
desdobro um sorriso,
sonho e sorrio...
natalia nuno
rosafogo
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