a mão tão apaixonada, tão doce sempre presente apertou-lhe a sua com força, arrebatou-lhe o coração, em desvario ouviu a medo palavras em segredo, palavras que não conhecia, mas que ainda hoje giram na sua lembrança, seduzindo-a com essa ternura levou-a ao altar...tudo lhe parecia novo, até o brilho dos astros, cresceu rapidamente, mas no horizonte dos seus sonhos continuava a menina deixada num farol de luz, para rever sempre que fosse sua vontade...por mais palavras que a mão lhe escreva, brotará sempre a nostalgia, sentir-se-à sempre envolta por uma bruma, e nos trinados dos melros às portas da noite um esquivo poema lhe dirá que não tema mais um dia.
natalia nuno
rosafogo
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