meus braços ficam nervosos esperam pelos teus sem ter calma, meu rosto ainda te namora e os olhos acabam chorando com esta ansiedade sem cura...choram tal como o vento, que chora pelas frestas dos telhados como a querer fazer ninho dentro do meu coração trazendo-me mistérios por desvendar... estou só. falo comigo conversas antigas, a luz já se vai quebrando e sonho vai ficando mais frio, o romantismo com menos pulsar, e a vida com a morte a rondar...sou e não sou um passado velho, sou e não sou lágrima chorada ao espelho... arde em mim a doçura do silêncio, e um resto de alegria do que fui um dia.
natalia nuno
rosafogo
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