um poeta toma refeições ligeiras
um bom poema é a sua refeição
predilecta...
uma fatia de nuvens, salpicada de nevoeiro
ou uma fatia de neblina matinal
salpicada de orvalho e, impregnada
de aroma de flores,
a adoçar uma luz sobrenatural.
e no rosto dos demais
porque os julgam loucos
é visível o desprezo
mas as estrelas não são mensageiras do céu?!
no caminho de vento agreste e de escuridão cerrada
só a poesia tem de seu
assim retomam a caminhada
o sol rompe o nevoeiro, volta ao poeta
a quimera, e a sua vida
é urdida, por um destino maior
o da POESIA, que é um acto de amor.
natalia nuno
rosafogo
imag.pintarest
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