não tenho mais memória
nem alento
tão perto de mim mesma
e
tão distante
com os olhos no esquecimento
numa incerteza sufocante
dentro de mim,
cresce um estremecimento
cresce um estremecimento
uma amargura constante
e cega
e cega
afogando-me num pranto
onde a solidão me pega.
sobrevivo por instinto
como uma labareda
que se nega a apagar
sobrevivo ao vendaval que se precipita
como o silêncio que corta o ar
como a folhagem que ferida grita
vai caindo, caindo
sem parar
até ficar imóvel pelo chão
assim…assim está meu coração!
lentidão, vazio e sombra
contínuo esquecimento
sem mais memória...nem alento.
natália nuno
escrito na Fuseta
4/2015
Lindo, Lindo
ResponderEliminarGosto da tua poesia, amiga.
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada Paulo, pela visita bem hajas.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá Leonor, e eu gosto de saber, porque sei que és sincera...obrigada amiga.beijocas
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