sou ainda jovem
como jovem é a primavera
sou águia que espera
pelas ondas do vento
que me levam ao sonho
caindo lentamente no azul
desprendida do pensamento.
ave distante que desvanece
na linha do poente,
em mar transparente,
na quietude do entardecer
e nos sonhos se deixa perder.
e a vida como se nova fosse
bela e doce
toda ela felicidade,
como se nunca mais
pudesse ser
pudesse ser
apenas saudade…
natalia nuno
fuseta 4/2015
Enquanto respirarmos nada nos impede de ser o que quer que seja. E este teu poema é mais um exemplo disso mesmo. É assim que se deve viver e encarar a vida sempre com a poesia por companhia! E que bela companhia!
ResponderEliminarEspero que estejas bem, assim como todos os teus.
Beijos
João
PS: Apaguei a minha conta no luso poemas. Vou transferir para esta plataforma tudo o que lá tinha escrito. O site já anda com algumas falhas e o dono veio dizer que o mesmo site já não se sustenta a si próprio.
Olá João então quer dizer que voltas ao blog ou vais criar um outro? Fico contente.
ResponderEliminarO Luso já é praticamente só de brasileiros já não tem o encanto que tinha, aquela roque fez com que todos se afastassem é mesmo um ser desprezível, e mais dois ou três, a administradora pediu-me delicadamente que deixasse ficar a minha conta, mesmo não tendo mais intenção de lá ir, mas um dia destes acabo também.
Agradeço a tua visita e o teu apreço, sabes tentei uma poesia um pouco mais leve num outro blog que se chama «palavra de vidro» e aqui tenho postado alguns poemas que tinham um certo tempo, tenho também página no google+.Vou andando por vezes um pouquito saturada, outras sentindo falta e assim se vai levando a vida.
Beijinho João tudo bom para ti, fica em.