domingo, 9 de fevereiro de 2014

noite longa...



Encosto-me à janela, deixo-me ficar
olhando a tempestade caída dos céus
a noite vai alta, mas não saio do lugar
deixo-me a duvidar, será fúria de Deus?

Sopra o vento, e ninguém segura o mar
à janela meus olhos já cheios de águas
lavada de lágrimas a janela a lacrimejar
solidão vem, solidão vai, restam mágoas

O vento não se cala p'las frinchas da janela
ali, nos prédios vizinhos luzes se apagaram
só o candeeiro da rua alumia a mim e a ela

Nesta noite não há lua e se existo, eu não sei
minhas palavras na boca amarga soçobraram
O temporal passou... em tempesdade fiquei!

natalia nuno
rosafogo

2 comentários:

  1. Olá Natália


    A mãe natureza é mesmo assim
    Sua força é grande e impiedosa
    Mas seus perfumes de jasmim
    Também a faz doce, e gostosa.


    As noites podem ser longas, mas depende sempre do ponto de vista como olharmos para elas! O tempo de descanso (varia) muito com a idade e necessidade de cada um. Mas os que dormem pouco vivem sempre mais! Devemos olhar as coisas sempre pelo prisma que nos possam dar mais tranquilidade e serenidade. Investir no futuro é sempre o melhor caminho! E o futuro é hoje! Cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo!

    Pretendo que as minhas palavras para além de justas, possam ao mesmo tempo ser um balsamo para que reine harmonia e paz na tua alma! Nada de medos, ou traumas! As minhas palavras nunca te deixarão esmorecer!

    Beijo

    João

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  2. Como me soam bem tuas palavras amigas, bem hajas por elas, sempre disposto a deixar-me com um pouco mais de ânimo, grata pela serenidade que me transmites.

    Beijo João

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