quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

recordação genuína



há uma recordação genuína
...meus caracóis de menina
cabelo longo e espesso
que a brisa fazia esvoaçar...
e a dor não diminui nem um bocadinho
ao vê-lo hoje fininho
como raios de luar
avalanche de recordações,
como se retrocedesse no tempo
daí a minha afeição genuína
por essa menina.

menina de sonhos
sempre a fazer uma
asneira qualquer
mas firme, determinada
e a mãe dizia:
esta é que vai ser!

cruzo o olhar comigo
me olho e envelheço
e fica em mim esta doença de pensar
procuro abrigo
e o brilho dos olhos embacia
com a lembrança do rosto
onde havia
aquele verde esperança no olhar.

natalia nuno
rosafogo

4 comentários:

  1. Tão belo na sua simplicidade e autênticidade... o tempo passa, o ser transforma-se mas as recordações permanecem. Lindo!

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  2. As recordações alimentam agora o nosso dia a dia,e com a poesia fazem o viver mais suave...
    Obrigada Hisalena pela visita e pelas palavras deixadas.

    Bj.

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  3. Olá Natália

    Nessa esperança no olhar
    A vida não parou de voar
    Continua a magia desse amar
    Que nos continua a encantar

    Tua alma de poeta não dorme
    Vai deambulando pelo espaço
    Sempre com um calor enorme
    Envolvendo-nos num abraço!

    As tuas palavras são como rosas floridas que nos acariciam o rosto e nos perfumam a alma!

    Beijo

    João

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  4. Senti falta das tuas quadras, tenho vindo por aqui menos, mas não queria deixar por completo o blog onde tenho tantos amigos que o seguem, hoje foi uma alegria encontrar-te, fazes parte daquela lista de amigos que eu muito estimo, obrigada pela presença e pelo estímulo que sempre me dás para continuar, estava necessitada.

    beijinho fica bem.

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