palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
refugiada no poema
nada permanece no que é
os corpos se corrompem
a cada palpitar
há sombras nos espelhos mortos
os olhos já nada querem ver
resta a memória dos dias
refugiada no poema
nas horas incertas e fugidias.
nada permanece no que é
mas ainda assim a vida não acaba
a cada passada a morte à espreita
e sempre mais um pouco
o corpo desaba
e a última esperança se deita.
nada permanece no que é
tempestades se apontam ao coração
já não importa o chilreio das aves
o sussuro do rio que corre
sobe-se mais um pouco e avança-se
os passos hesitantes
tudo parece maldição
a memória cansa-se,
num túnel perdida
e logo depois o frio que asfixia a vida
natalia nuno
rosafogo
Deixaste-me sem palavras.
ResponderEliminarAdorei o poema, onde mostraste uma outra forma de ver a vida.
Beijinhos da mana.
Deixaste-me sem palavras.
ResponderEliminarUma outra forma de descreveres a vida.
Beijinhos da mana.
Verdade mana, temos que ir pensando que não vamos estar para sempre e que embora nos sintamos bem interiormente por agora, tudo se vai deteorando...
ResponderEliminarbeijo, grata pela visita