segunda-feira, 29 de outubro de 2012

minha poesia á flor da pele




Minha poesia
é de louça fina,
divina,
de pura faiança
tem brilho, e trino de aves
notas suaves,
sonhos de criança,
e raios de sóis
alvores matinais
e doces  arrebóis
é como menina
que sorri e chora
é de louça fina
é luz da alvorada
que o mundo cora.

minha poesia tem o doce
do mel
encantos e prantos
à flor da pele,
nasce lacrimosa
murmura ou se cala,
tem o odor da rosa
o sonho a embala.

é mar bramindo
é um céu sereno,
a morte sacudindo
à vida faz aceno.

minha poesia é forte
como o vento,
é riso é festa
é o pensamento
de pessoa modesta,
às vezes estouvada
tem tudo tem nada,
tem lírios e rosas
e estrelas formosas,
encantos encerra
e fala da terra
e do branco luar
e histórias que tem pra contar
e vive cantando
«viver é amar»

minha poesia é faiança fina
tem ardor e paixão
e sinto-a aos pulos
no meu coração.
louca desatina,
é amante ardente,
e às vezes mais fria
um pouco demente
pura utopia...

e sem piedade
de mim não tem dó
deixa-me a saudade
para não estar só!

com ela cruzei por fim,
não me viu...ai não!
sempre a sonhei assim!
com imortal paixão.

natalia nuno
rosafogo
imagem da net



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