palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
quinta-feira, 21 de junho de 2012
QUEM MORREU?
Levantam-se os ciprestes
Quem foi que morreu?
E aos ventos agrestes
Minha alma grita...aflita
Não fui eu!
Há sempre um sinal de desalento
A cada noite ao adormecer
Os olhos se apagam de fadiga
É o tempo que está a morrer.
Já a solidão tudo esfria
O tempo tudo corrói
Só ao sonho suplico companhia
Enquanto há um pouco de luz
na queda que dói.
Sobre o campo adormecido
há um escuro que se amontoa
estou-o vivendo, por mais que doa.
Nas horas da vida há ondas alterosas
e espumas furiosas.
E meu rosto olha o sol que se apagou,
meu barco ainda assim não naufragou...
Resta um tempo que me destrói,
mas ao mesmo tempo me realiza
Caminho onde chego... e a vida
se suaviza.
natalia nuno
rosafogo
Olá Natália
ResponderEliminarCantos de rara beleza
Cheios de sofreguidão
Que denotam a certeza
A vida que trazes na mão!
Quem a vida sabe viver
Por ela amou e foi amada
Não se deixará remeter
A uma porta fechada!
A vida é sempre esperança
Nunca a deixamos em vão
E nesse coração ainda dança
O polar de música no coração!
Beijo
Olá, Natália, boa noite.
ResponderEliminarMuitos parabéns pelo teu blogue e muito obrigada por este poema. Já o tinha lido no Luso, não podendo comentar, com muita pena minha, porque já lá não estou, há muito tempo.
Ainda bem que consegui encontrar o teu blogue, que está fabuloso, tal como é o teu talento e a poesia que (te) alimenta(s). Parabéns imensos :)
Um beijo, Natália e boa semana.
B. Luz