Estala a lenha na lareira
E me faz sentir viva de verdade
Memórias nítidas na memória e coração
O gato aqui à beira
E a intensa saudade...
que me leva em peregrinação.
Gestos, palavras, imagens
Neste baú que é a mente
Onde parto para viagens
Ou sonho simplesmente.
Tudo reflui na memória
Me reconcilio com a vida
Esqueço a quotidiana solidão
Não são momentos de glória
Mas instantes de ilusão.
Sou criança carente
Continuo sentada à soleira da porta
Onde a vida era comigo complacente
Amanhã indiferente a memória estará morta.
12/12/2009
rosafogo
natalia nuno
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