Fico a escutar o vento
A decifrar a ausência da dor
neste momento.
Outras vezes tão forte!
No meu corpo... sem fim.
Neste curso das horas
Esqueço a morte...
E a escuridão em meu coração,
sem norte,
dentro de mim.
Tudo o que não foi
o que não chegou a ser
ainda dói!
Como se surgisse o medo de viver.
Minha alma é jardim
onde a recordação vive.
No coração
sempre um toque de inquietação
Morta estive!
Ausente da realidade
Na lonjura,
só eu e a saudade!
rosafogo
natalia nuno
Poema escrito 09/09/2011
SANTORINI
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