palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
NADA FOI EM VÃO
Memórias são relíquias
Dum tempo que foi passando
Tempo feito de fantasias,
Que me foi deixando.
O espelho fiel da memória
Vai-as sustentando.
Me acompanham os afectos sentidos,
Nada foi em vão
Hoje, a pouco e pouco restituídos
P'la memória
Directos ao calor do coração.
Tudo permanece,
As coisas... tudo o que amámos!
Jamais se esquece.
Só nós mudámos!
Vagueio entre o passado e o presente
Sempre que a memória me ajudar,
Lembrarei festivamente
E me deixarei inebriar.
Apesar da vida ser rochedo de solidão
Lembrá-la, embala o meu sono
E me tráz consolo ao coração.
E porque se desespera,
Quando se espera!?
Já sinto dela,
um pouco de abandono.
natalia nuno
rosafogo
imagens retiradas do blog
imagens para decoupage.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDe facto nada foi em vão! É muito bom ter um passado que gostamos de lembrar! Muitos há que não têm esse previlégio!Como é igualmente bom ter um presente que nos permita olhar para trás e recordar. Gostei! E destaco esta parte final que achei especialmente linda!
ResponderEliminar"Apesar da vida ser rochedo de solidão
Lembrá-la, embala o meu sono
E me tráz consolo ao coração.
E porque se desespera,
Quando se espera!?
Já sinto dela,
um pouco de abandono."
Beijinho
É certo que o tempo não volta atrás, e já que não se pode agarrar, vamo-nos agarrando às lembranças. Agora é uma outra juventude que temos p'la frente a de aprender a envelhecer, já que a outra de aprender a crescer já passou.
ResponderEliminarMª de Jesus, fiquei muito feliz com a visita.
Espero que a amiga esteja bem, com saúde.
Beijinho para si e para a Catarina.
Obrigado por ter vindo.