palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
FALA-ME ASSIM DEVAGAR
Fala-me assim devagar...
Que as tuas palavras sejam como rio
Vem, retorna ao teu lugar
Aquecendo meu coração frio.
Fala-me assim devagar...
Com palavras que já não se usam
Que sejam pombos a revoar
Traz-me sonhos que não recusam
Na casa do meu corpo entrar.
Fala-me assim devagar...
Dá-me o abraço que me escapa,
eu espero,
O beijo que se quer esquivar
Nada quero perder, nada quero.
Fala-me assim devagar...
Palavras doces como dantes
Dá tu um nome a este amar!?
Diz...diz que somos amantes.
Fala-me assim devagar...
Diz em que tempo, em que grito!?
Em que chão, em que cidade
Ou se no teu corpo eu habito!?
Nesta hora da saudade.
Que recordações p'ra recordar?!
Acorda-me o corpo, adormecido!
Já não sei quem sou
Nem onde estou.
Levo este doer, ferido,
Sem saber pra onde vou.
natalia nuno
rosafogo
Olá Natália,
ResponderEliminarA falar devagar, é que a gente se entende!
Bjs dos Alpes
É verdade amiga, estas coisas do coração na minha idade, já têm que ser ditas com calma.
ResponderEliminarBeijinho Florzinha
grata poe teres vindo
BOM NATAL amiga.