palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
AS LINHAS DA MÃO
AS LINHAS DA MÃO
Olhei a palma da minha mão
De linhas bem defenidas
Por cada desilusão
Umas quantas linhas perdidas.
Passou o tempo, eu arrancada
Até que chegou a hora!
Na ultima curva da estrada!?
Uma verdade me apavora.
Já a esperança se estilhaça
E a alegria lágrimas não pára
Assim é a vida que passa
E a saudade que não sára.
Olho as linhas da mão
E a verdade se encaminha
Dizem elas ao coração,
Que triste é a sina minha.
Caminho e deixo pégada
Levo os olhos sem pestanejar
Sigo livre na caminhada
Mas levo a alma a embaciar.
As linhas da minha mão
Morrem quase inteiramente
Mas eu já não luto, não!
A Vida me leva p'la mão
Mas meu rosto levo ausente.
Peço respostas às linhas
Falo-lhes de mil maneiras
Falam das saudades minhas
Mas esquecem as canseiras.
Dizem -me que é curta a viagem
Que há muito acabei de nascer
Que a vida não tem paragem
E que um dia? Vou morrer!
natalia nuno
rosafogo
Cada dia que passa é menos um grão de areia na ampulheta do destino. Ninguém escapa aos sortilégios do tempo...
ResponderEliminarGrande beijo
Minha querida
ResponderEliminarA vida escorre-nos dos dedos...quase sem dar-mos por ela, como sempre um lindo poema.
Quero oferecer-te o meu selinho de 400 seguidores, um marco de amizade.
beijinhos com carinho
Sonhadora
A ampulheta se esgota rápidamente amigo Runa, para quem é jovem o tempo pareve não passar nunca, mas chega o dia em que mal amanhece e já se foi mais um dia.
ResponderEliminarGrande beijo agradeço tua visita