palavras escritas com o coração, em qualquer verso está vazada a saudade poética que a memória canta. A fascinação pelo campo, o idílio das águas, a inquietação o sonho, a ternura o desencanto e a luz, toda uma bagagem poética donde sobressai o sentimento saudade... motivo predilecto da poeta. visite-me também em: http://flortriste1943.blogs.sapo.pt/
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
HORAS CINZENTAS
HORAS CINZENTAS
Finda o dia e no silêncio me enclausura
Silêncio, que me leva ao esquecimento
Murmura já a noite, murmura
Me chega o teu rosto, confuso, ao pensamento.
Cresceu o frio da tua ausência
Restou apenas a solidão
Sou pedra entre pedras, numa indolência
Abriu-se uma ferida em meu coração.
Partiste, já não viste!
A sombra desolada do meu rosto
O abandono sentido na noite deserta
Nem leste no meu olhar o desgosto.
E deixáste a saudade sempre alerta.
Neste refúgio, onde criávamos doçura
Resto eu, que já de mim me esqueço
Sepultada na noite continuo à procura
De encontrar o sonho, onde aconteço.
É simples o resumo duma vida
Espero o som da tua voz chegando
És a luz há muito perdida
Um mito que eu vou amando.
Meus olhos são a névoa dum dia cinzento
Nevoeiros caídos já sem remédio
Me envolvo no sonho só ele me dá alento
E me deixo folha extraviada, nestas horas de tédio.
rosabrava
natalia nuno
Minha querida amiga
ResponderEliminarComo sempre os teus poemas, dizem-me tanto, que nem calculas.
Meus olhos são a névoa dum dia cinzento
Nevoeiros caídos já sem remédio
Me envolvo no sonho só ele me dá alento
E me deixo folha extraviada, nestas horas de tédio.
Adorei.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Obrigada querida amiga, também adoro chegar e ter uma palavrinhas carinhosas à minha espera.
ResponderEliminarBeijinho com muita amizade.
Não tenho palavras para te agradecer.