segunda-feira, 19 de julho de 2010

NOSTALGIA













NOSTALGIA

Hoje em mim a dor doerá
Sem descanso! No meu coração partido.
Como protesto, pela solidão,
do amor num canto adormecido.
Minha alma é terra húmida
Meu pensamento, escada ao vento,
Minha voz trago sumida
Da nostalgia ao relento.
Dento e fora de mim
Há desejo que não acaba nunca
A que a saudade se junta
E fica a dor doendo assim.

Frágil força, trémulas as mãos
Já se faz tarde, porém é cedo!?
Recordo a vida de sins e tantos nãos
Pressinto imtempéries e medo!
Minha boca já os beijos detém,
Pus cancelas nas ternuras
As lembranças deixei áquem
Em precipícios deixei loucuras.
E ri tanto, tanto, tanto!
Que a DOR, partiu entretanto.

natalia nuno
rosafogo

4 comentários:

  1. Minha querida amiga
    Como entendo a dor no teu poema, poderiam ser palavras minhas, de tanto que me diz.

    Há desejo que não acaba nunca
    A que a saudade se junta
    E fica a dor doendo assim.

    É mesmo isso.

    beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  2. A minha poesia sempre triste, mas é assim o poeta que habita em mim, não há nada a fazer amiga.
    Obrigado pelas palavras sentidas e carinhosas
    aqui deixadas.

    Beijinhos para ti com muita amizade
    natalia

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  3. Obrigada pela dica Natália.
    É , os escritores têm de ser cuidadosos de facto,
    mas com 17 aninhos ainda estou a modos que "desculpada" nas minhas distracções ;)

    Gostei do seu blogue.
    Com carinho,
    Sofia

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  4. Foi apenas um reparo para teu bem, seres novinha,
    e escrevres tão bem podes orgulhar-te, tens o meu apreço.

    Obrigada pelo carinho
    beijo
    natalia

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